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Florianópolis, 26/04/2024




TECNOLOGIA

Incubadoras de tecnologia geram mais de 53 mil empregos no Brasil

Publicado em 25/07/2016


Imagem ilustrativa
Incubadoras de tecnologia geram mais de 53 mil empregos no Brasil



O segmento de incubadoras de empresas no Brasil gera 53.280 empregos diretos e qualificados.

Segundo o Estudo de Impacto Econômico Segmento de Incubadoras de Empresas do Brasil, da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o faturamento das empresas apoiadas por incubadoras ultrapassa os R$ 15 bilhões. Em tempos de crise econômica, em que o desemprego atinge 11 milhões de brasileiros, empresas geradas em ambientes de inovação se mostram uma ferramenta essencial para ajudar o país a reverter esse quadro.

O estudo lançado nesta segunda-feira (18) durante o Fórum Brasil-China de Parques Tecnológicos, aponta ainda que empresas incubadas ou que passaram pelo processo de incubação, chamadas graduadas, geram, indiretamente, 373.847 empregos, uma renda de mais de R$ 13 bilhões e R$ 24 bilhões em produção.

De acordo com o levantamento, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o aporte de capital e a participação em programas de incubação podem alterar, de forma positiva, o tempo de maturação de um negócio e sua curva de crescimento, incentivando o desenvolvimento de novos negócios, que se transformarão em empresas de crescimento acelerado.  “As incubadoras do Brasil têm buscado se desenvolver para atender melhor as empresas de potencial tecnológico. Também é nosso desafio integrar novos mecanismos e ambientes, como co-working e aceleradoras, para abrir oportunidades para o desenvolvimento de empresas de alto impacto”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

Desenvolvimento local

Entre os destaques do estudo está o papel do segmento de incubadoras da empresa no desenvolvimento local sustentável. Ao apoiarem a criação de empreendimentos inovadores, essas instituições contribuem de forma efetiva para a geração de emprego e renda nos mercados onde estão inseridas.

Exemplo de incubadoras que desafiam a crise e seguem gerando empresas de sucesso estão espalhados por todo o país. Em Florianópolis (SC), o Centro Empresarial para Laboração de Tecnologias Avançadas (Celta), associado à Anprotec, emprega diretamente 800 pessoas.Outros 45 mil empregos são gerados pelas 28 empresas incubadas e 93 graduadas pela incubadora.

Nos últimos dois anos, em meio à crise econômica, o Celta graduou cerca de 15 empresas, que ingressaram no mercado com faturamento próximo a R$ 1 bilhão . “É preciso ter cuidado com a crise, sim. Principalmente empresas que empreendem em áreas em baixa neste momento, como, por exemplo, o sector de petróleo e gás. Ainda assim, elas têm grandes chances. A crise existe para quem não inova. Quem inova desvia dela e consegue crescer ainda mais nesse período”, avalia o diretor do Celta, Tony Chierighini.
Em Santa Rita do Sapucaí, no interior de Minas Gerais, outro caso de impulso à economia local a partir do empreendedorismo inovador. Fundado em 1965, o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), tem incubadora em sua estrutura desde o início de suas atividades.Hoje, essa incubadora contabiliza sete empresas incubadas e 55 graduadas. Juntas elas faturam R$ 250 milhões por ano e geram 1,5 mil empregos,  entre diretos e indiretos.

Segundo o coordenador-geral do Núcleo de Empreendedorismo e Inovação da Incubadora de Empresas do Inatel, Rogério Abranches da Silva, são justamente das empresas nascentes que surgem as inovações. “Elas conseguem ter uma situação melhor para arriscar”, diz.Para ele, o investimento nessas empresas é essencial para reverter o cenário econômico atual. “No Brasil, é fato que o projeto de incubadoras deu certo. O resultado de se apoiar empresas nascentes e inovadoras vem muito rápido. Nesse momento de crise ter resultados rápidos é muito importante ”, conclui.
 









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