Publicado em 04/12/2023
As oportunidades que o hidrogênio verde e a descarbonização oferecem para a indústria brasileira foram destacadas pela Weg e pela RandonCorp, na Conferência do Clima (COP28), que ocorre em Dubai, até o dia 12 de dezembro. “Na COP, a indústria brasileira tem mostrado a sua preocupação com essa agenda e destacado como o país pode contribuir nos esforços para avançar em direção a uma economia de baixo carbono”, afirma o presidente da Federação das Indústrias (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, que integra delegação nacional do setor, liderada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Em painel que discutiu hidrogênio verde, o diretor de sustentabilidade e relações institucionais da catarinense Weg, Daniel Godinho, chamou a atenção para as oportunidades tecnológicas. “E esse foi o nosso recado. É importante aproveitar a oportunidade de descarbonização da economia para agregar valor no Brasil, adensar tecnologia e fazer o que estamos chamando de neoindustrialização, aproveitando esse movimento, mas pensando no Brasil e na indústria brasileira”, declarou, em conversa com Aguiar.
Daniel Randon, presidente da RandonCorp, companhia gaúcha que tem unidades em Santa Catarina, disse que a agenda ESG da empresa tem meta de redução de 40% nas emissões de gases de efeito estufa até 2030. Também está em curso projeto de reutilização de cem por cento dos efluentes e de zerar qualquer depósito de produtos em aterros até 2025.
“Temos trabalhado fortemente nos investimentos em inovação e tecnologia na busca pela descarbonização. Também começamos a medir a pegada de carbono de alguns produtos e, no primeiro projeto, conseguimos reduzir 47%. Estamos falando da diminuição, por ano, de 46 mil quilogramas de CO2 para a atmosfera. Queremos ser protagonistas das tecnologias que vão mudar o futuro do transporte e da mobilidade”, disse Daniel, que recentemente participou do Fórum Radar, da FIESC, evento que trouxe para o debate temas como neoindustrialização e descarbonização.
Abra o APP de seu banco.