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Florianópolis, 26/04/2024




POLITICA

Mais de 500 Técnicos de Apoio ao Voto Informatizado atuam nas Eleições 2018

Publicado em 03/09/2018


Foto Ilustrativa
Mais de 500 Técnicos de Apoio ao Voto Informatizado atuam nas Eleições 2018



Os Técnicos de Apoio ao Voto Informatizado possuem contrato temporário e trabalharão para a Justiça Eleitoral até o 31 de outubro, caso ocorra segundo turno das eleições

Nas eleições deste ano, 562 Técnicos de Apoio ao Voto Informatizado (TAVIs) estão trabalhando em todo o estado catarinense, garantindo a segurança do pleito e a preparação do processo para o dia da votação.

O trabalho dos TAVI consiste no apoio técnico à realização das Eleições 2018, atuando nos Cartórios eleitorais. “O técnico é responsável pelo treinamento de mesários, configuração da votação em si no dia da eleição, a conferência de dados, a parte técnica da urna, verificar componentes de impressora e de hardware do equipamento e também de treinamento de contingência para o dia do pleito, caso dê algum problema”, explica Thiago Braz, analista de TI e supervisor dos TAVI em Florianópolis.

Entre as motivações para se trabalhar como TAVI estão conhecer o processo eleitoral e auxiliar no bom andamento das eleições. “É interessante ser TAVI para entender como funciona o processo de eleição, de votação e de segurança da urna. Não só para conhecer essas questões técnicas, mas também para aprender o funcionamento administrativo, como é realizada a apuração e toda a parte geral da eleição”, comenta Thiago. Atualmente, os técnicos e supervisores estão trabalhando para que as urnas estejam aptas para o dia da eleição, realizando testes exaustivos com as máquinas, para que não apresentem problemas no dia do pleito.

Entre outros requisitos, os técnicos devem ter no mínimo 18 anos de idade, ensino médio completo, não ser filiado a partido político, residir - prefencialmente - no município de prestação do serviço e demonstrar conhecimento sobre a área de atuação.

Em Gaspar, a aposentada Marize Roque trabalha pela segunda vez no apoio técnico e pela primeira vez como supervisora. Em Caçador, Jade Berardi está trabalhando no apoio às eleições também como supervisor.

As experiências anteriores com a Justiça Eleitoral são motivadoras, tanto para Jade quanto para Marize. “Já trabalhei como mesário, como escrutinador do voto de papel, cobrindo eleições, então já tinha uma experiência de saber como funciona o processo eleitoral. Depois de um tempo, fui convidado a trabalhar como TAVI e aceitei”, conta Jade. 

Marize trabalhou durante três anos no Cartório Eleitoral da cidade e sempre teve uma boa relação com os colegas de trabalho. “Como o chefe do cartório sempre confiou no meu trabalho, na eleição seguinte à minha aposentadoria ele perguntou se eu não queria trabalhar como técnica e eu aceitei. Eu voltei a trabalhar aqui justamente por gostar do trabalho, da equipe do cartório, que é muito boa e nos auxilia bastante no apoio”.

Perguntados sobre a segurança do processo eleitoral, não hesitam em ressaltar a idoneidade do pleito. “Fui ao mercado e a caixa viu meu crachá e me perguntou o que eu fazia, qual era minha função e se eu confiava na urna eletrônica. Eu respondi que não tem possibilidade de alguém fraudar os dados da urna. Trabalhei nas últimas quatro eleições e com todo o trabalho que a gente faz dentro do cartório a gente não vê nenhuma possibilidade de alguém fraudar”, revela Marize.  

 “O que eu costumo responder é que dentro das configurações da urna é impossível realizar uma fraude, não existe possibilidade nenhuma de alguma urna estar com algum tipo de processo ilícito. Porque são várias pessoas que trabalham, analisam e fazem parte do processo. São dados invioláveis. Eu não acredito na contaminação das urnas. O sistema é seguro e confiável!”, afirma Jade.  

Pela sua experiência como escrutinador, Jade vê o processo eleitoral eletrônico como muito mais confiável que o impresso. “A possibilidade de fraude é mais fácil acontecer no voto de papel do que na eleição eletrônica. No voto de papel poderia haver confusão de qual candidato o eleitor escolheu e muitos fiscais de partido diziam que estava votando no 1 ou no 2. Na urna não tem possibilidade de interpretação errônea do voto, nela, o voto é explícito”, explica Jade.









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