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Florianópolis, 26/04/2024




ECONOMIA

Fitch mantém nota de crédito do Brasil com perspectiva negativa

Publicado em 13/11/2017


Divulgação
Fitch mantém nota de crédito do Brasil com perspectiva negativa



Seis meses depois da última avaliação, a agência de classificação de risco Fitch Ratings manteve hoje (10) a nota de crédito do Brasil em moeda estrangeira em BB, e sua perspectiva, negativa. O país permanece dois degraus abaixo do grau de investimento (garantia de que o país não corre risco de dar calote).

A perspectiva negativa significa que o país pode ter a nota rebaixada a qualquer momento antes da próxima reavaliação. De acordo com a Fitch, existem diversos fatores que justificam a preocupação com a situação fiscal do país. A agência citou a debilidade estrutural nas finanças públicas, o alto endividamento do governo, as fracas perspectivas de crescimento e os indicadores de governança mais fracos do que em países emergentes semelhantes.

A agência também acrescentou o risco de instabilidade política para a votação de reformas estruturais que, segundo ela, melhorariam as contas públicas, como as mudanças na Previdência Social. A Fitch, no entanto, informou que essas dificuldades são parcialmente compensadas pela diversidade econômica do Brasil e por instituições civis consolidadas.

A classificação de risco por agências estrangeiras representa uma medida de confiança dos investidores internacionais na economia de determinado país. As notas servem como referência para os juros dos títulos públicos, que representam o custo para o governo pegar dinheiro emprestado dos investidores.

Em comunicado, a Fitch informou esperar crescimento de 0,6% no Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) em 2017 e expansão média de 2,6% em 2018 e 2019. De acordo com a agência, a inflação baixa ajudou a recuperar o consumo, que também teve a ajuda da estabilização da taxa de desemprego e da reativação do crédito. Para os próximos anos, a Fitch também espera a recuperação do investimento.

Quanto à dívida pública bruta brasileira, a Fitch projeta que continuará crescendo, mesmo com a devolução, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dos recursos emprestados pelo Tesouro Nacional. Segundo a agência, a dívida pública deverá encerrar o ano em 76% do PIB e aumentar para 80% em 2018. A mediana (valor central em torno do qual um valor oscila) da dívica pública para os países de nota BB está em 45% do PIB.









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