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Florianópolis, 26/04/2024




ECONOMIA

Caixa avalia redução de juros para consignado com garantia do FGTS

Publicado em 05/04/2017


Caixa avalia redução de juros para consignado com garantia do FGTS



A nova modalidade de crédito terá 48 meses de prazo para pagamento e taxa de juros de até 3,5% ao mês.

A Caixa Econômica Federal poderá oferecer taxa de juros mais baixa para crédito consignado com o uso do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia, segundo o presidente da instituição, Gilberto Occhi, que anunciou hoje (5), em Brasília, a antecipação do pagamento das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores nascidos em março, abril e maio.

Ontem (4), a Caixa divulgou as regras para uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia para empréstimos consignados, com parcelas descontadas diretamente na folha de pagamento dos trabalhadores.

De acordo com a Caixa, os valores emprestados pelos bancos dependerão do quanto os trabalhadores têm depositado na conta vinculada do FGTS. Pelas regras, eles podem dar como garantia até 10% do saldo da conta e a totalidade da multa de 40% em caso de demissão sem justa causa, valores que podem ser retidos pelo banco no momento em que o trabalhador perde o vínculo com a empresa em que estava quando fez o empréstimo consignado.

Crédito consignado

A utilização do FGTS para crédito consignado está prevista em lei aprovada em julho do ano passado. O início das operações com o FGTS dependia de regulamentação da Caixa. Segundo Occhi, a taxa cobrada para empréstimos consignados de trabalhadores da iniciativa privada na Caixa está em 3% ao mês, na média. “Já está na faixa de 3%, mais baixa do que a do teto [de 3,5%]”, disse.

Ele acrescentou que a taxa de juros depende da garantia e da classificação de risco de inadimplência de cada cliente. “Com o compromisso do FGTS, a Caixa vai trabalhar para reduzir a taxa de juros”, acrescentou.
Occhi disse ainda que a medida foi anunciada ontem e todos os agentes financeiros ainda precisam se adaptar às regras, com a definição das taxas de juros.

Mesmo com o uso do FGTS, o diretor executivo de Fundos de Governo da Caixa, Valter Nunes, argumentou que o empréstimo não tem garantia total, uma vez que o trabalhador pode pedir demissão e não sacar os recursos ou se aposentar, sem que haja bloqueio dos recursos em benefício do banco. “É uma expectativa de recebimento em caso de demissão sem justa causa. Não é 100% de garantia [de recebimento pelo banco]”, disse.



Com informações de EBC/AGENCIA BRASIL








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