Sindicato do vidro é fundado em Santa Catarina com apoio da FIESC

A proposta de criação do sindicato foi impulsionada pela soma de esforços da Ascevi e da vice-presidência da Regional Sudeste da FIESC, e pelos interesses comuns do setor. A reunião contou com a participação do presidente da Ascevi, Rafael Nandi da Motta, do vice-presidente da Regional Sudeste da FIESC, Tito Alfredo Schmitt, do presidente do Sinduscon, Helio Cesar Bairros e do gerente comercial da Companhia Brasileira de Cristal (Cebrace), Flávio Alves Vanderlei.

“O sindicato será abrangente e possibilitará uma representatividade muito forte do setor vidreiro em todo o estado de Santa Catarina. É muito importante participar do associativismo, principalmente neste momento de dificuldade que passa o país, mas que já começa a dar os primeiros sinais de melhora”, afirmou Tito Schmitt.

Samir Cardoso foi eleito presidente do sindicato e acredita que entre os principais desafios está a regularização do setor. “Atualmente a maioria das empresas do vidro é filiada ao sindicato do plástico, que não tem relação com o nosso segmento. Se quisermos fazer um acordo trabalhista, propor reajustes salariais, por exemplo, não temos a quem recorrer. Nos dois últimos anos o dissídio não saiu porque a parte patronal não entrou em acordo, e, por sermos do setor do vidro, não pudemos fazer nada. Com o nosso próprio sindicato vamos conseguir discutir e resolver questões como estas”, destacou.

O gerente comercial da Cebrace, Flávio Vanderlei, ressaltou a importância da região sul para o segmento. “Estamos passando por uma situação difícil de mercado e precisamos nos fortalecer. A região Sul é uma das mais atuantes no ramo vidreiro e para Santa Catarina  faltava esta representatividade. É muito importante que tenhamos associações, ou sindicatos, que nos representem”.

De acordo com o presidente da Ascevi, Rafael Motta, a criação do sindicato agregará ainda mais aos trabalhos realizados pela Associação: “Conseguiremos ter novas soluções para o mercado e mais união do setor para trabalhar e crescer juntos”.

Os próximos passos para a efetivação da entidade e para que comece a atuar são: os registros em cartório do estatuto, da assembleia geral da fundação e da posse da diretoria; a criação de um CNPJ junto à Receita Federal e o registro junto ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que emitirá uma carta sindical com a aprovação - processo que pode levar até três anos.