Florianópolis, 26/04/2024
Publicado em 20/06/2013
A decisão de montar a equipe às pressas, de acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, se deve a uma crise ocorrida entre assessores da presidência da República e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), responsável por todas as ações de defesa do governo. O órgão não teria informado ao Planalto sobre os protestos da semana passada, que desencadearam em atos por todo o País.
Os principais objetivos são antecipar os roteiros, o tamanho, eventual infiltração de grupos políticos ou mesmo financiamento dos atos. A ação da Abin poderá evitar que baderneiros, responsáveis por atos de vandalismo que têm causado milhões em prejuízo aos governos estaduais, atuem em manifestações pacíficas. Com a dimensão de hoje, os protestos passaram a ser monitorados diariamente por um sistema online chamado Mosaico, que acompanha cerca de 700 assuntos definidos pelo ministro-chefe do GSI, o general José Elito.
Nos atos marcados para esta quinta-feira 20, o principal alvo deverá ser o Palácio do Planalto, já protegido fisicamente pela equipe do GSI. Com o acompanhamento na internet, é provável que fique mais claro para o governo esclarecer a "complexidade" das manifestações, como definiu o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
Na avaliação de interlocutores da presidente Dilma Rousseff, os atos tomaram as proporções de hoje pelo fato de as reivindicações não terem sido atendidas logo de início. Depois da revogação do aumento da tarifa do transporte público em diversas cidades e nas duas principais capitais, São Paulo e Rio de Janeiro, é preciso agora, segundo eles, ampliar os canais de comunicação, uma vez que há muitas demandas diferentes.
Na noite desta quarta-feira, o Planalto divulgou uma nota em que lista sete medidas adotadas para a redução dos custos do transporte público.
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