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Florianópolis, 29/04/2024




TECNOLOGIA

Startup catarinense cria tecnologia para conectar transportadoras e motoristas e otimizar o transporte de cargas

Publicado em 24/01/2024


Freepik
Startup catarinense cria tecnologia para conectar transportadoras e motoristas e otimizar o transporte de cargas

Startup Carga Cheia conecta transportadoras e embarcadores




Carga Cheia, plataforma inédita do Grupo Verante, visa otimizar o transporte rodoviário de cargas no país. Novidade promete, além dos resultados financeiros às transportadoras e embarcadores, atender às políticas ligadas ao ESG  

O transporte rodoviário de cargas (TRC) é um dos principais modais logísticos do país, representando mais de 64% da matriz do transporte de cargas no Brasil, conforme dados divulgados pela Confederação Nacional de Transportes (CNT). Desafios como o preço do diesel e a ociosidade da frota impactam diretamente na eficiência e rentabilidade do setor, 82,3% dos empresários afirmaram que o valor do combustível é uma das maiores dificuldades para quem opera no TRC, indica a Confederação. Já a ociosidade de carga é um problema que atinge quase metade da frota (48%)  que opera em roteiros interestaduais, conforme último levantamento do Instituto Paulista de Transporte de Carga (IPTC) - ou seja, 5 em 10 caminhões circulam com cargas abaixo de sua capacidade. Diante desse cenário, o Carga Cheia, uma startup do Grupo Verante, surgiu com o propósito de promover o “match”  entre transportadoras e embarcadores - que são as empresas que precisam enviar ou retirar cargas. A solução visa atender a diversos setores da indústria de transformação, dentre eles a indústria de alimentos, de calçados e vestuário, de produtos têxteis, de produtos plásticos, entre outras. 

David Atalla, gerente de Operações do Carga Cheia, explica que a plataforma vem para conectar transportadoras com frota que está rodando com ociosidade e embarcadores com a necessidade de envios de carga. “Nosso objetivo é trabalhar o complemento de carga de maneira legal, segura e eficiente, conectando os elos: embarcadores e transportadores através de roteiros preexistentes e complemento de cargas. Reforçamos que a plataforma não é uma concorrente de transportadoras e, sim, uma parceira para promover oportunidades de novos negócios. Além do aumento de receita das transportadoras, estamos falando de redução de custos para as embarcadoras e aumento da eficiência operacional, indicando benefícios ao meio ambiente com a redução do número de caminhões circulando e do consumo de combustível. Essa conexão proporcionada pela nossa plataforma contribui ainda para otimizar os processos de logística reversa e trazer mais efetividade às políticas de ESG das indústrias. Uma solução sustentável em todos os aspectos: ambiental, financeiro e logístico”, destaca. 

Klayton Martins, CEO do Carga Cheia e vice-presidente do Grupo Verante, destaca os ganhos operacionais que estão relacionados ao uso da plataforma. “Há uma previsão de melhoria da  eficiência operacional em até 20% para a indústria tomadora desse serviço, sem falar da melhoria de produtividade interna das transportadoras parceiras. A questão do ESG também vem muito forte nesse trabalho, pois a partir do complemento de carga é possível otimizar a logística reversa - o que poderia ser descartado de maneira imprópria, degradando o meio ambiente, é levado de volta à indústria sem prejuízo da logística” aponta. 

Lucratividade na estrada

De acordo com estimativa da empresa de tecnologia, o envio de insumos via complemento de carga pode representar uma redução média de 30% no custo do frete para as indústrias. Já para as transportadoras, o aumento de receita pode variar, em média, de 15% a 20%. 

Segurança e credibilidade 

Para fazer o “match” dar certo, a plataforma segue rigorosos processos de segurança para certificar à indústria que as transportadoras disponíveis ao complemento de carga são idôneas e estão em dia com suas obrigações legais e fiscais. “Definimos alguns critérios de segurança para as empresas de TRC no Carga Cheia. Em linhas gerais, é preciso estar regularizada, possuir um gerenciador de risco, rastreamento, seguro de cargas e terceiros atualizados à nova legislação vigente. Nossa visão de futuro é, daqui uns anos, nos tornarmos um certificador de transportadoras”, adianta Klayton. 









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