Audiência na Alesc discute cancelamento do calendário esportivo estadual em Florianópolis

O parlamentar afirmou que a audiência tem como objetivo buscar um caminho para outras competições, como o Moleque Bom de Bola e Dança Catarina. “Outras competições esportivas estão ocorrendo neste momento, a causa do esporte é maior. Não se justifica essa decisão. Dirigentes de Itajaí me disseram que estão de portas abertas para sediar o Parajasc.”

Dirigentes de diversos municípios afirmaram que não foram consultados pela Fesporte sobre a possibilidade do cancelamento. Para o presidente da Fesporte, Paulão, várias consultas foram feitas à Defesa Civil e à Secretaria de Infraestrutura.  “Foi uma das decisões mais difíceis que eu tomei como ex-atleta. Sempre ouvimos atletas e dirigentes do esporte, porém o aviso de pontos perigosos nas rodovias e as recomendações da Defesa Civil fizeram com que pensássemos na segurança e integralidade dos atletas.”

O secretário de Estado da Defesa Civil, coronel Armando, informou que de 3 de outubro a 28 de novembro foram registrados volumes de chuvas superiores às enchentes de 1983 e 1984.
“Atualmente 250 municípios catarinenses estão em estado de calamidade e emergência.”

Fernando Krelling, ao encerrar a reunião, apelou à Fesporte para que faça um estudo para a realização de alguma competição este ano. “Não consigo concordar, espero que possamos salvar alguma competição ainda em 2023. Peço celeridade da Fesporte para que nos envie estas informações.”

Participaram também da audiência pública os deputados Mário Motta (PSD) e Carlos Humberto (PL).