Alunas do curso de Moda da Unisul confeccionam máscaras de proteção para profissionais da Saúde

A professora Adriana Canto, coordenadora do curso de Design de Moda da Unisul disse que desde que a pandemia chegou ao Brasil percebeu que algumas pessoas se motivam a colaborar com o próximo e que sentiu vontade de ajudar de alguma forma. Entrou em contato com professoras e alunas e, juntas, decidiram fazer máscaras de proteção descartáveis para os profissionais da saúde.

Adriana conta que a Unisul doou o material e na semana passada a professora esteve no atelier na Unisul para cortar o material e fazer kits para entregar às alunas que estão trabalhando como voluntárias. Na terça-feira, dia 31 de março, irão começar a recolher as máscaras prontas para fazer a distribuição. A meta é confeccionar mil máscaras, que serão feitas e entregues aos poucos.  

A estudante de Moda, Beatriz Merino, disse que achou a confecção da máscara bem fácil de fazer e que a experiência está sendo gratificante. “Eu aprendi a fazer a máscara com a professora Mary Clasen, que foi quem desenvolveu o modelagem para a gente confeccionar. Já estou com 20 máscaras prontas. Tenho aproximadamente mais 40 máscaras que faltam somente a bainha, e o elástico. Estou gostando muito de fazer este trabalho, gosto de fazer o bem aos outros, ajudar o próximo, fazer tudo o que estiver ao meu alcance”, relata Beatriz.

Rebeca Boeing, que também é aluna do curso de Moda conta que resolveu fazer esse trabalho voluntário por achar importante ajudar os outros. “Se cada um de nós fizer um pouquinho, conseguimos gerar um impacto positivo na vida de muitas pessoas. É muito gratificante! Eu fico feliz em poder ajudar. Meus avós estão no grupo de risco e existem várias pessoas trabalhando dia e noite nos hospitais, farmácias e supermercados. É maravilhoso poder saber que estou conseguindo fazer algo. E nesses tempos de quarentena, é muito bom poder me sentir útil. A moda tem uma função social muito grande na nossa sociedade e infelizmente não recebe o reconhecimento que merece. Além de ser uma das indústrias que mais emprega no mundo, principalmente mulheres”, ressalta Rebeca.