Fotógrafo de Florianópolis ressignifica a vida após luto e crise de burnout

Morando em Florianópolis há oito anos, hoje é fotógrafo profissional e tem projetos relevantes em fase de captação de recursos, como o livro – com registros fotográficos – sobre a recuperação de Brumadinho (MG) depois da tragédia com o rompimento da barragem em 2019.

Natural de Belo Horizonte, aos 43 anos, hoje seu trabalho foca em contar histórias, conexão com pessoas, a natureza e a conexão também com marcas de propósito. “Dentro de uma parceria que envolve a foto e também projetos outdoor que envolvam a figura do Bernardo”, explica.

 A fotografia sempre esteve em sua vida, de forma amadora. Seu pai era fotógrafo amador e tinha um laboratório de revelação em casa, época em que não existiam equipamentos digitais.

O trabalho como empresário - ramo alimentício – exercido entre os anos de 2003 e 2013 reiterou a consciência de sua família em qualidade de vida, fato que o fez mudar para Florianópolis há oito anos com o interesse em trabalhar com fotografia. “Nestes trabalhos eu oferecia saúde, pois trabalhava com produtos naturais e linha fit, mas a minha própria estava sendo prejudicada”, pondera.

Na capital catarinense, trabalhou inicialmente com gestão de marketing e, nas horas livres, como fotógrafo freelancer nas áreas de esportes e arquitetura de interiores, já que sua ex-esposa, Patrícia, falecida em 2020, era designer de interiores. “O que me fez fotografar essas duas áreas foi a conexão que tinha com viagens. Meu interesse por arquitetura veio no intuito de fotografar monumentos históricos, mas para isso precisaria me aprimorar com serviços destinados a este nicho”, diz