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Florianópolis, 25/04/2024




TURISMO

Operadoras de Turismo embarcaram 7,4 milhões de passageiros em 2021 e ultrapassaram marca obtida antes da pandemia

Publicado em 09/04/2022


Operadoras de Turismo embarcaram 7,4 milhões de passageiros em 2021 e ultrapassaram marca obtida antes da pandemia



Depois de 2020, ano no qual o mundo foi pego de surpresa com a chegada de uma pandemia inimaginável, 2021 começou com expectativas tímidas de recuperação do Turismo, mas terminou com resultados surpreendentemente positivos.

É o que mostra o Anuário Braztoa 2022, estudo realizado pela BRAZTOA (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo) em parceria com a SPRINT Dados, empresa de consultoria especializada em análise de dados para o turismo, que traça o contexto econômico nacional e internacional do segmento de viagens de lazer e do comportamento do turista, a partir de informações das operadoras associadas à entidade.

Nesta edição, o Anuário vai além dos comparativos relacionados a 2020 e conta, também, com análises sobre 2019, período pré-pandemia que se tornou uma meta de retomada não apenas para o Turismo, mas para diversas atividades econômicas do Brasil e do mundo.

De acordo com a Organização Mundial do Turismo, 2021 teve 415 milhões de viagens internacionais, com uma receita entre U$ 700 - 900 bilhões. Segundo dados da IATA, 2021 contou com 29,5% menos viagens domésticas em nível global em comparação a 2019, e uma queda de 24% na oferta de assentos (média global).

Já no Brasil, as operadoras Braztoa demonstraram garra e resiliência durante este período desafiador, mantendo suas empresas abertas e em atividade, buscando se reinventar e trazer novas formas de atender seus clientes e gerar receitas para seus negócios. Os dados a seguir mostram a superação de alguns valores históricos, como a contabilização do maior volume de passageiros embarcados desde o início do Anuário. Estes números são a materialização da resiliência desenvolvida por cada uma dessas empresas.

Em 2021, as operadoras BRAZTOA alcançaram R$ 7,1 bilhões em faturamento, uma recuperação de 77,3% em relação ao ano anterior. Quando comparado a 2019, esse número fica 44% abaixo do que foi registrado no período (15,1 bilhões).

O turismo nacional representou um faturamento de R$ 5,8 bilhões (82,5%), já as vendas de viagens para o exterior – segmento que enfrentou diversas restrições – atingiram a marca de R$ 1,3 bilhão (17,5%).

O volume de passageiros embarcados foi surpreendente, contabilizando 7,4 milhões de embarques, o que corresponde a um aumento de 124,6% em relação a 2020 (3,3 milhões de pessoas), e 14,2%, se comparado a 2019 (6,5 milhões de pessoas).

Desse total, mais de 7,1 milhões foram para destinos dentro do Brasil (95,8%), o que equivale à cidade de Nova York com 100% de ocupação por 13 dias. Um aumento de 225% em relação ao ano anterior, e 48% a mais que em 2019. Já a porcentagem de pessoas que viajaram para destinos internacionais foi de 4,2%, ou seja, pouco mais de 300 mil brasileiros foram para fora do país em 2021.

“O embarque doméstico superou todos os valores já registrados pela BRAZTOA, demonstrando que o setor de viagens soube se reinventar e criar novos produtos, além da existência de uma demanda reprimida que já começou a ser sanada e, principalmente, a inclusão de viagens na agenda de interesses e necessidade dos brasileiros”, disse Roberto Haro Nedelciu, presidente da BRAZTOA.

No Brasil, o Nordeste permanece na liderança, com 67% do faturamento doméstico e 85,5% dos embarques, seguido pelo Sudeste (11,2% faturamento e 4,7% de embarques) e pelo Sul (9% de faturamento e 6,8% de embarques). Norte e Centro-Oeste ficaram abaixo de 3% do total nacional.

Entre os destinos que compõem o pódio brasileiro dos mais buscados, Salvador  e Praia do Forte ficaram na primeira colocação, seguidos por Natal, Gramado e São Paulo. Destaca-se que as atrações mais vendidas foram resorts, praias e Natal Luz. Mais de 2,3 milhões de diárias em meios de hospedagem brasileiros foram comercializadas no período.

Nos embarques internacionais, as restrições sanitárias e de circulação implementadas, em virtude da pandemia, alteraram o cenário com uma significativa redistribuição do público, mantendo as tendencias iniciadas em 2020. Com isso, a América Central obteve o melhor desempenho, responsável por 27,7% do faturamento e 35,3% dos passageiros embarcados. Apesar das limitações  de fronteiras, a Europa ficou em segundo lugar, com 23,8% do faturamento e 12,8% dos embarques.









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