Florianópolis, 25/04/2024
Publicado em 28/04/2021
Nesta quarta-feira (28), dez gaivotas foram liberadas na natureza. Uma delas foi vítima de maus-tratos e passou por cirurgia para a retirada de um chumbinho em uma das asas. Graças aos esforços da equipe veterinária, a gaivota se recuperou bem e pôde voltar ao habitat natural.
Essa ave foi resgatada pela equipe do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) junto à Udesc/Laguna. Após a realização de exame de raio-x, foi constatado que ela tinha um projétil alojado em uma das asas, motivo pelo qual não conseguia voar.
Depois de estabilizada, ela foi encaminhada para o CePRAM/R3 Animal, em Florianópolis, no início do mês passado. Exames complementares atestaram que ela estava apta para passar pela cirurgia para a retirada do ‘chumbinho’.
“O procedimento cirúrgico foi bem delicado, pois causou uma fratura na asa e havia o risco de o animal não conseguir ser devolvido à natureza”, explica a médica veterinária Marzia Antonelli, que realizou a cirurgia junto com o médico veterinário Sandro Sandri, no dia 17 de março.
“A fratura foi estabilizada e a gaivota passou por um período de fisioterapia. Realizamos novos exames de radiografia e, felizmente, pudemos observar que houve recuperação total da fratura e o realinhamento da asa”, comenta Marzia.
Apesar de ser mais um caso de maus-tratos e vandalismo com animais, essa história teve um final feliz.
Aves resgatas ao longo do litoral catarinense
As gaivotas liberadas hoje foram resgatas em diferentes regiões do Estado. Uma foi resgatada na Ilha de Santa Catarina pela equipe da R3 Animal. Duas foram resgatadas pela equipe da Udesc/Laguna, quatro pela equipe da Univali, na região de Penha, duas pelo Instituto Australis, entre Palhoça e Garopaba, e uma pela equipe da Univille, na região de São Francisco do Sul. Todos os resgates, a reabilitação e a soltura foram feitos por meio do PMP-BS.
Maltratar animais é crime previsto na lei federal 9.605/98. Denuncie, ligue 190. |
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