Florianópolis, 19/04/2024
Publicado em 06/11/2020
Esse aspecto coloca investidores em um risco imenso. Se a bilheteria não corresponde às projeções, os fracassos podem derrubar carreiras e fechar estúdios.
Estamos falando de investimentos de milhões de dólares no mercado de entretenimento, que é bastante volátil. Separamos aqui as 11 piores bilheterias de todos os tempos, ressaltando que esse desempenho não tem necessariamente a ver com a qualidade do longa.
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O diretor John McTiernan e Antonio Banderas tiveram um abalo e tanto nas carreiras, com esse filme de época que mostrava um árabe enviado a uma terra distante como embaixador. Encontrando um grupo de vikings em um porto, ele acaba envolvido em uma missão para combater um perigo na região. O ator espanhol, em alta na época, não garantiu o sucesso financeiro do longa.
Alguém achou que daria certo Keanu Reeves em um épico ambientado no Japão feudal.. A história em questão, samurais que pretendem vingar a morte e desonra de seu mestre pelas mãos do Shogun, já havia sido utilizada em clássicos do Cinema japonês, acaba desrespeitada com o tratamento dado nesta produção. Fracasso merecido.
Aproveitando o famoso personagem da literatura juvenil do século XVIII, Terry Gilliam fez um filme que enaltece o poder das histórias e a arte de contá-las. Maravilhosamente criativo, não correspondeu essa performance nas bilheterias, apesar do elenco estelar. Uma pena, mas as pessoas podem dar o devido valor a ele hoje.
A carreira de Eddie Murphy já entrou no século XXI em baixa, com Pluto Nash mantendo essa maré ruim. Uma comédia sci fi ambientada na Lua, com um dono de boate em conflito com a máfia local. Muito dinheiro jogado fora em uma comédia sem graça, apostando em um tipo de humor que já vinha mostrando sinais de desgaste bem antes.
Rocky e Bullwinkle são personagens muito conhecidos nos EUA por conta de seus desenhos animados. A ideia de misturar animação e live action numa adaptação dessas histórias foi uma das piores iniciativas que algum produtor já resolveu bancar. Nenhuma surpresa que o público não tenha engolido, fazendo dele um dos maiores naufrágios de bilheteria.
John Wayne já havia estrelado um filme sobre o evento crucial na Revolução do Texas. O diretor John Lee Hancock resolveu contar sua versão, mas amargou uma arrecadação que nem chegou a 25% do custo total do filme. Méritos à parte, investir em um filme com essa temática e orçamento naquele momento era um risco enorme, infelizmente não recompensado no final das contas.
Oliver Stone queria contar a história de Alexandre, o Grande, mas sua abordagem foi um tanto polêmica demais. Além das críticas, pagou o preço nas bilheterias. Um filme de produção complicada, que só trouxe dor de cabeça para o diretor, atores e, claro, para o grupo de pessoas que colocou dinheiro no projeto. A figura histórica também merecia algo melhor do que isso.
Uma cinebiografia de um dos atletas mais importantes da História. Um recorte de uma década, começando em 1964, com Muhammad Ali vivido por um Will Smith esforçado no papel. Podem até reclamar de algumas coisas no filme, mas não merecia o fracasso comercial que amargou. Um filme subestimado do diretor Michael Mann.
Tim Burton dirigiu o filme anterior em 2010, retornando aqui somente como produtor e entregando o comando a James Bobin. Simples assim, Alice Através do Espelho não precisava existir, já que sequer é fiel à obra de Lewis Carroll e parece que a intenção é apenas mostrar efeitos especiais. Na verdade, o anterior também era ruim, mas rendeu dinheiro.
Robert Zemeckis não teve sorte na arrecadação, mesmo contando com o nome de Brad Pitt. Essa história que envolve romance e espionagem em meio ao contexto da Segunda Guerra está longe de ser ruim, mas não teve apelo o bastante para que o público comparecesse em peso aos cinema. Uma pena, mas esse mercado é implacável.
A clássica história de Júlio Verne já tinha ganhou um filme em 1956. Quase meio século depois, resolveram investir em uma nova versão, apostando no carisma de Jackie Chan como o companheiro de viagem do protagonista. Não deu certo, cravando seu nome na seleta lista dos grandes fracassos comerciais da Sétima Arte.
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