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Para além da carne: como a churrasqueira impactam o sabor do churrasco

Publicado em 14/10/2022


José Ignácio
Para além da carne: como a churrasqueira impactam o sabor do churrasco



Reunir a família e os amigos para fazer um churrasco é uma das melhores atividades para quem gosta de consumir uma boa carne. Assar um pedaço de picanha, maminha ou comer um pão de alho estão entre os hobbys preferidos de muita gente em um fim de semana de sol.

No entanto, o que muitas pessoas desconhecem é que para fazer uma carne suculenta, macia e gostosa, não basta comprar o melhor corte ou temperá-lo da melhor forma possível. Muito desse processo exige uma boa churrasqueira.

Em geral, os churras são feitos com espetos ou são despejados na grelha. Esses dois processos, segundo especialistas, podem não ser os mais adequados. 

“A gente usava espetos, porque era preciso deixar a carne mais tempo na churrasqueira para ficar macia. Hoje, podemos fazê-las grelhadas, selando primeiro. A vantagem desse modo de preparo é que a carne fica mais dourada e suculenta”, diz Domingos dos Santos, o Netão, proprietário de uma churrascaria em Santos, ao site A Tribuna.

Outra curiosidade fundamental para ter um bom resultado é deixar que ela passe por transformações químicas. Uma dessas reações é deixar que a alta temperatura gera uma espécie de caramelização, mudando a texto e ajudando no aroma e no sabor. Por isso, dizem os especialistas, a distância entre a carne e o fogo é essencial, e a churrasqueira

“É uma reação química entre o carboidrato e o aminoácido da carne, que, em alta temperatura, gera uma espécie de caramelização, dourando, mudando a textura e ajudando no aroma e no sabor. Por isso, a distância entre a carne e o fogo é essencial e a churrasqueira certa faz toda a diferença”.

Quanto mais a carne estiver perto da brasa, maior será a temperatura. Logo, a grelha também é importante – ela distribui o calor por igual. O ideal é ter uma churrasqueira com duas alturas de grelha: uma baixa para selar e outra para preparar a carne. Em média, calcula-se entre 22 e 25 centímetros do fundo da churrasqueira até a grelha.  

Elétrica ou a gás? 

Quem não pode colocar a churrasqueira na garagem ou na varanda, geralmente, opta por modelos elétricos ou a gás. Principalmente nos que utilizam eletricidade, a diferença é que a temperatura atingida é menor. A dica é aquecer a grelha, ligando a churrasqueira 40 minutos antes.  

Outro detalhe é que tanto o modelo a gás quanto o elétrico dispensam o carvão. Por um lado, o sabor da carne fica diferente. Por outro, a fumaça é menor.  

Tipos de grelha 

Nos churrascos domésticos, Netão diz que o mais recomendado é ter uma grelha tipo argentina – aquela formada por canaletas em V, que conduzem a gordura para um coletor específico. “A proposta é fazer com que pingue menos gordura direto na brasa, porque isso faz o fogo subir. E a carne se faz na brasa, não no fogo”.  

Grelhas moedinhas, com vários círculos, são as menos indicadas. Além de difíceis de limpar, elas não seguram nem distribuem bem o calor para assar a carne por igual.  

Um tipo comum de churrasqueira é a de tijolinhos. Esse material é bom, pois segura o calor, mas, na maior parte das vezes, deixa a carne longe da brasa. A dica é colocar tijolos no fundo, para a carne ficar na altura ideal.  

Área gourmet projetada 

Hoje, o mercado está bem amplo e as churrasqueiras têm virado um item que praticamente se conecta com o lazer na casa. Mas muitos dos lares não têm área gourmet projetada. Aí, entram as soluções profissionais, como explica Caio Oliveira, da Caio Oliveira Arquitetura. “A gente consegue agregar a churrasqueira a esses imóveis, sem interferir ou incomodar os vizinhos.

Os pontos principais a se perguntar para escolher o melhor modelo são: o que a moradia oferece de infraestrutura, que tipo de churrasco será feito e com qual frequência”, indica. Segundo Oliveira, modelos a carvão exigem exaustor – o que requer obra prévia.  

Quem não pode instalar exaustor tem a opção das churrasqueiras combinadas com o fogão ou instaladas avulsamente, numa área de lazer ou numa bancada. 

“Algumas importadas são até de embutir e usam o gás encanado. Muita gente as acopla nas torres de eletrodomésticos, junto com o micro-ondas e o forno”, diz Oliveira, ressaltando que, independentemente do modelo, é importante contratar um profissional para a instalação. “Todo equipamento tem uma distância mínima para não gerar aquecimento e causar transtornos”.









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