Publicado em 26/10/2020
Além de seguir o protocolo sanitário existente, os veículos contarão com mais uma ferramenta de prevenção e controle da pandemia da Covid-19. Uma parceria entre a ChromaLíquido Soluções Tecnológicas e a TNS Nanotecnologia possibilitou a implantação da tecnologia que, por meio da aplicação de aditivo antiviral nos tecidos usados no revestimento dos bancos e estruturas internas dos ônibus, é capaz de neutralizar bactérias e até mesmo o Sars-Cov-2, o novo coronavírus causador da Covid-19.
A apresentação da iniciativa foi feita na manhã desta segunda-feira pelo diretor geral da TNS Nanotecnologia Gabriel Nunes e pelo Secretário Municipal de Mobilidade e Planejamento Urbano Michel Mittmann. "Liberamos o Ponte Viva, que acaba de voltar a circular no trajeto da Ponte Hercílio Luz. Os dois veículos contam com a nanotecnologia que, aliada ao protocolo sanitário já existente, garante ainda mais segurança nesta etapa da retomada gradual do transporte coletivo no município", afirma Mittmann.
Além da tecnologia antiviral, a linha Ponte Viva conta também com outras mudanças. Após circular gratuitamente durante período de testes no Centro da Capital após a reabertura da Ponte Hercílio Luz, a linha passa a ser cobrada neste retorno. A tarifa é de R$: 4,25, a mesma de uma linha convencional. Neste primeiro momento, será aceito somente pagamento feito com o cartão pré-pago do transporte. Nos próximos dias, a Secretaria de Mobilidade e Planejamento Urbano deve anunciar novas opções de pagamento facilitado para os passageiros.
A proteção garantida aos ônibus consiste na aplicação do tecido confeccionado a partir do fio de poliamida Amni® Virus-Bac OFF, da Rhodia, empresa do Grupo Solvay, com ação antibacteriana e antiviral, inclusive contra os micro-organismos envelopados, como são classificados os vírus influenza, herpesvírus e os coronavírus. A propriedade antiviral e antibacteriana permanece durante toda a vida útil do tecido, mesmo em situações extremas de uso, manutenção e higienização, como é o caso do transporte público.
Desenvolvido pela TNS, o aditivo antiviral aplicado nos fios dos tecidos, filtros e plásticos presentes nos ônibus é produzido com nanotecnologia. Quando os componentes entram em contato com os micro-organismos patogênicos, a camada bilipídica dos vírus é rompida, impossibilitando que se fixem na superfície. "O combate a micro-organismos é a realidade da TNS desde sua fundação. Nosso know-how demonstra a competência técnica adquirida pelo time para o sucesso de nossos produtos em diferentes aplicações na indústria. Seja para proteger embalagens ou mesmo proporcionar segurança ao reduzir as chances de contaminações cruzadas quando não se possa lavar determinada superfície tão facilmente, as soluções da TNS são pensadas para usufruto da sociedade, que ainda se esforça diariamente para evitar o contágio", explica Nunes. Além de plásticos e tecidos, os aditivos TNS estão presentes em tintas e materiais usados para acomodar alimentos e medicamentos como no caso do EPS -- conhecido como isopor.
Além disso, os aditivos são capazes de inativar o Sars-Cov-2, responsável pela Covid-19, em até 1 minuto depois do contato, e sem causar prejuízos ao meio ambiente e à saúde humana. A eficácia do produto foi comprovada por diferentes laboratórios especializados dentro e fora do Brasil. Os veículos do transporte público estarão mais seguros, pois o aditivo antiviral da empresa catarinense elimina 99,99% a existência de vírus e bactérias nas principais superfícies de contato, reduzindo drasticamente o risco de contaminação. Essa característica também facilita a limpeza de superfícies têxteis e plásticas que contam com a nanotecnologia em sua formulação.
Paulo Luís Cordeiro |
Paulo Luís Cordeiro |
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