Publicado em 21/09/2020
Segundo levantamento do portal Sindiconet, a energia elétrica representa cerca de 4% a 10% do total de despesas de um condomínio. Em um período de isolamento social, repensar os hábitos de consumo desse recurso essencial é fundamental, já que a permanência das pessoas em casa aumentou, sobretudo de quem está em regime de home office e tele aula.
Uma consulta feita pela Agência Brasil, apontou que o valor a ser pago pelo fornecimento desse serviço tende a aumentar até 20% em consequência do isolamento social. Diante desse cenário, com mais pessoas permanecendo dentro do perímetro condominial, os gastos em áreas comuns, o uso constante dos elevadores para pegar encomendas e delivery, por exemplo, ou utilização de corredores e espaços abertos da área do condomínio para a prática de exercícios físicos, refletem no valor da fatura. Por isso é importante que o responsável pela gestão do local adote medidas visando a economia e o seu uso racional.
Wolney Pereira, CEO do Grupo Ergon, especializado em soluções de energia para condomínios, afirma que pequenas atitudes podem ajudar os administradores otimizar a conta de luz nessas áreas comuns. Para isso, ele separou algumas dicas simples para auxiliar as pessoas a reduzirem custos nesses e em outros períodos:
Conscientização
É importante expor as dificuldades aos moradores, funcionários e prestadores de serviços do condomínio e reforçar o dever de cada um nesse processo. Vale lembrar a necessidade de desligar as luzes ao sair de um local e não deixar dispositivos elétricos ligados sem necessidade, além de incentivar a substituição do elevador pelas escadas em distância curtas – de um ou dois andares –, o que também gera economia. Essas dicas podem ser fixadas em cartazes nas áreas de circulação e elevadores.
Iluminação
O ideal é dar preferência à iluminação natural, sempre que possível, mantendo janelas e cortinas abertas. Nas áreas comuns do condomínio, as lâmpadas incandescentes podem ser substituídas por lâmpadas LED. Essa medida pode reduzir o consumo de energia elétrica em até 50%. Além disso, as LED têm vida útil 5 anos maior do que as incandescentes. Já nas áreas externas, lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão (VSAP) garantem a mesma qualidade na iluminação com consumo de até 70% menor, além de ser uma excelente opção para pátios ou áreas de estacionamento.
Manutenção
Antes de fazer a troca das lâmpadas, é recomendado que se verifique a equivalência da potência em lumens. É necessário também, certificar-se sobre a qualidade das instalações elétricas e coordenar a vistoria e manutenção regular, feita sempre por um profissional ou empresa qualificada. Assim é possível garantir a economia de energia elétrica e a segurança de todos os moradores, funcionários e visitantes.
Sensor de presença, temporizador e dimmer
Esses equipamentos economizam energia elétrica e diminuem a incidência de desperdício, já que as lâmpadas desligam automaticamente. “O impacto da aquisição desses itens não é muito significativo e, no fim, fazem grande diferença na conta do mês”, destacou Wolney Pereira.
Limpeza e conservação
A sujeira acumulada diminui o potencial e a sensação de iluminação. Nesse caso, é importante solicitar uma limpeza regular das arandelas, lustres, luminárias, paredes, janelas, forros, pisos e cortinas. Em caso de reforma ou pinturas, a melhor opção é utilizar cores claras que refletem a luz.
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