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Doenças de bichos afetam seres humanos

Publicado em 08/10/2018


Divulgação/Assessoria de Imprensa
Doenças de bichos afetam seres humanos



Companheiros inseparáveis e praticamente membros da família, os animais de estimação exigem atenção especial quando o assunto é saúde.

O contato cada vez mais próximo com os humanos tem facilitado a transmissão de uma série de doenças que podem ser nocivas a adultos, mas principalmente a crianças, idosos e pessoas com doenças imunodeficientes, como a Aids. Dados da Organização Mundial da Saúde confirmam que na última década 75% das novas enfermidades que afetaram a saúde humana foram causadas por patógenos de origem animal. 

Em geral, os vetores de transmissão estão presentes nas fezes dos bichos, como no caso da toxoplasmose, bicho geográfico e psitacose, conhecida como febre do papagaio. “A toxoplasmose, por exemplo, é transmitida principalmente pelos filhotes de gatos. Isso porque eles ainda não têm imunidade suficiente para combater o protozoário e acabam eliminando mais cistos nas fezes”, explica o veterinário João Gustavo de Souza, da clínica Lovely Dog. Por isso, nesta fase, os cuidados com o manejo do animal devem ser redobrados.

A principal forma de transmissão da doença do gato ocorre a partir da inalação dos cistos do protozoário ou consumo direto por meio de alimentos contaminados. A maneira mais simples de combater a zoonose é mantendo o ambiente limpo e adotando alguns cuidados básicos no recolhimento das fezes. Depois de manipular a caixa de areia do felino, por exemplo, é fundamental lavar bem as mãos. 

Visitas frequentes ao veterinário também estão entre as indicações. “Como o gato contaminado é, na grande parte das vezes, assintomático, é preciso fazer exames periódicos de fezes”, afirma. Para os bichinhos que vivem em apartamento, sem contato com a terra, uma vez por ano já é suficiente. 

Apesar de ser conhecida como doença do gato, a toxoplasmose também pode ser transmitida por cães. Mas é no bicho geográfico que recai a maior preocupação em relação aos melhores amigos do homem. Especialmente neste período do ano, quando as famílias lotam as praias para aproveitar o verão. “A larva do bicho geográfico fica na região e penetra a pele quando ocorre o contato. Evitar que o cachorro faça suas necessidades na areia é uma das melhores formas de prevenção”, lembra o médico veterinário de Florianópolis. Mas se não tiver outra alternativa, os bons modos pedem que tudo seja devidamente recolhido. 

Manter as unhas dos animais bem cortadas, a carteira de vacinação em dia e o rigor na tosa estão entre as práticas mais aconselháveis para garantir a saúde da família. “Quando o animal está tosado, fica mais fácil controlar carrapatos e pulgas e manter a higiene”, finaliza.









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