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HPV: os riscos não estão apenas no útero

Publicado em 16/07/2018


Foto Ilustrativa
HPV: os riscos não estão apenas no útero



Vírus, que afeta homens e mulheres, pode ser evitado com o uso preservativo e vacinação

O vírus papiloma humano, mais conhecido como HPV, causa diversas doenças que podem ser transmitidas através do ato sexual ou de mãe para filho durante o parto. Dados de um estudo realizado pelo Ministério da Saúde indicam uma prevalência de 54,6% de casos entre a população do País. A doença pode causar câncer no colo do útero, que atualmente é o quarto maior motivo de morte entre mulheres brasileiras, além de riscos de cânceres de pênis, garganta e ânus.

O HPV, um vírus que infecta a pele ou mucosas, possui mais de 200 variações, conforme explica o infectologista do Hapvida Saúde, Alfredo Passalacqua. “A maioria está ligada a lesões benignas, como verrugas e tumores, encontradas no cancro do colo do útero”. O aparecimento de verrugas cutâneas nas áreas do lábios, boca e cordas vocais e regiões genital e anal costuma ser o principal sintoma perceptível da doença. As verrugas genitais necessitam de atenção especial, já que podem provocar a manifestação de tumores considerados malignos no colo no útero e no pênis.

Geralmente a descoberta ocorre a partir de exames preventivos, como o Papanicolau. Já o diagnóstico das verrugas genitais pode acontecer com a realização de exames urológico, ginecológico ou dermatológico. “O tratamento para as verrugas costuma ser complicado: pode ser feito por laser, crioterapia (congelamento) ou cirurgia com uso de anestésicos locais. No colo do útero, dependendo do nível da lesão, cirurgias locais e até histerectomia total (retirada do útero) podem ser necessárias”, explica o infectologista.

Um dos recursos de prevenção contra o problema, fora o uso do preservativo, é a vacinação que pode ocorrer em meninos e meninas antes da exposição à infecção. A vacina tende a ser mais efetiva quando aplicada antes do início da atividade sexual, por isso as campanhas focam nos adolescentes e pré-adolescentes. “O pico de anticorpos foi verificado em meninos e meninas de 9 a 13 anos, exatamente a faixa etária alvo dos programas de vacinação para HPV. Ou seja, menores de 15 anos apresentam excelente resposta imunológica”, comenta dr. Passalacqua.

Vale ressaltar que quem já iniciou a vida sexual também pode se vacinar. “ A vacina quadrivalente demonstrou ser altamente eficaz na prevenção de doenças de colo de útero, vagina e vulva”, finaliza o especialista.









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