Publicado em 25/06/2018
No sexto aumento seguido, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,88% para 4% neste ano. Para 2019, a estimativa segue em 4,10%.
Mesmo com o aumento nas projeções, as estimativas seguem abaixo da meta de 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6% para este ano. Para 2019, a meta é 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.
Para as instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018. Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação. A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação, objetivo que deve ser perseguido pelo BC.
A previsão de crescimento do PIB para 2019 caiu, pela terceira vez consecutiva, ao passar de 2,70% para 2,60%. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar passou de R$ 3,63 para R$ 3,65 no fim deste ano, e permanece em R$ 3,60 para o fim de 2019.
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