Publicado em 18/04/2018
Na Sessão Ordinária de segunda-feira, 16, diversos assuntos foram abordados na Câmara Municipal de São José. Durante o Expediente, os parlamentares levantaram questões nacionais e internacionais em suas falas na Tribuna, ampliando o leque de ideias no debate realizado no Legislativo.
Primeiro a fazer uso da palavra, o vereador André Guesser (PDT) citou casos em que personalidades são mitificadas. Coube ao parlamentar, esclarecer o significado da expressão. "Mito é um fenômeno meteorológico. Vai demorar para ter alguém na política a ser comparado com um mito", salientou.
Em seguida, o vereador Nardi Arruda (PSD) comparou a peça publicitária da prefeitura de Florianópolis, acerca das Organizações Sociais (OS), com panfletos distribuídos na época da ditadura, alertando para situações consideradas perigosas. Segundo o parlamentar, condicionar a execução de um serviço essencial, como saúde e educação, à aprovação de matéria pela Câmara de Vereadores não é correto. Citando Bezerra de Menezes, lembrou o papel do Executivo e a função do Prefeito. "Não existe uma meia verdade e sim o ponto de vista do Executivo, do Legislativo e o ponto final que é o objetivo para a comunidade", destacou Nardi.
Já o vereador Moacir da Silva (PSD) convidou os colegas e a comunidade para se fazerem presentes na Sessão Comemorativa dos 14 anos da Guarda Municipal de São José. A solenidade acontece na quinta-feira, 19, às 19h, no Plenário da Câmara.
Por fim, os vereadores Antônio Lemos (PMDB) e Carlos Eduardo Martins (PSD) divergiram acerca do papel do governo na sociedade. Enquanto Lemos mostrou-se preocupado com o excesso de venezuelanos entrando no Brasil por Roraíma, Martins questionou a quem o Estado mínimo serve.
O debate resultou nas seguintes declarações: "O Brasil precisa superar a fantasia da esquerda", destacou Antônio Lemos, citando a necessidade de eficiência do poder do Estado e apoio dos empreendedores que sofrem com as normas excessivas. Por outro lado, o vereador Carlos Eduardo Martins fez o contra-ponto. "O Estado mínimo está a serviço de quem? É ele que vai resolver a crise? Precisamos avaliar. O preconceito e a pauta das minorias, como a dos imigrantes, precisam estar na agenda de debates dessas eleições", finalizou.
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