Publicado em 15/02/2018
Sem o desfile da divisão de acesso do carnaval de Florianópolis, onde participam as escolas Futsamba Josefense e Jardim das Palmeiras, a cidade de São José contou apenas com eventos fechados durante a folia de Momo.
Há alguns anos, havia desfile na Beira-Mar reunindo milhares de pessoas como lembrou o vereador Sanderson de Jesus (PMDB) em sua fala na Tribuna. "Sei que o dinheiro é curto, mas o carnaval sempre foi feito. Governos entraram e saíram e sempre receberam as comunidades através dos seus blocos em festas bonitas na Beira-Mar", recordou.
Já o vereador Carlos Eduardo Martins (PSD) destacou que a ausência da festa ao povo aumenta o número de eventos fechados com alto custo ao folião. O parlamentar ainda citou que é nas ruas que a população tem o direito de protestar, cantar, brincar e fazer sua cultura popular.
"A não continuidade do Zé Folia foi um grande erro do governo, um erro muito forte. De alguma forma precisávamos que o Zé Folia continuasse porque, a partir do momento que temos um vácuo histórico de praticamente três anos sem carnaval, a gente perde o interesse de quem deseja patrocinar algo", lamentou Caê ao relembrar blocos tradicionais como Piranhas do Saldanha e o festival de marchinhas.
Da mesma forma, os vereadores Michel Schlemper (PMDB) e Edilson Vieira (PSDB) lamentaram a falta de apoio do poder público para a realização do carnaval na cidade. "Sei que não dá para fazer tudo mas, se o governo colocasse entre suas prioridades a realização do carnaval, talvez tivéssemos a manifestação popular de São José que concentra o maior número de participantes", ressaltou Schlemper, tendo fala ratificada por Vieira. "O carnaval de São José estava numa ascensão e de repente estamos três anos sem a festa. Vamos conversar com a prefeita para que em 2019 a gente possa ter novamente o carnaval em São José e trazer alegria a esse povo, pois sua função não é só pagar tributo, IPTU. A gente tem que ofertar alguma coisa a mais para a nossa gente", finalizou.
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