Florianópolis, 18/04/2024
Publicado em 17/11/2017
“Como os agentes de endemias realizam inspeções frequentes em diversos domicílios e estabelecimentos da cidade, eles se deparam, muitas vezes, com situações inusitadas e que podem ser urgentes. Num caso de emergência, por exemplo, se estiverem bem preparados, estes profissionais podem prestar um grande auxílio com os primeiros socorros antes chegada da equipe de emergência”, explica a diretoria de Vigilância Epidemiológica, Mariliz Broering Diener.
Segundo o gerente do Programa de Combate a Endemias, Ademir Rosa, que acompanhou o dia de atividades nesta quarta-feira (8), a capacitação vem ao encontro do trabalho da equipe que muitas vezes opera em locais de difícil acesso. “Por tratarmos focos endêmicos em locais afastados, como depósitos, terrenos baldios e residências que estão longe da área central; dispor desse conhecimento significa adquirir ainda mais qualidade ao serviço que prestamos”, avalia Ademir.
As aulas teóricas e práticas são conduzidas pelo enfermeiro e coordenador do SAMU, Marcos Antônio Fonseca, na Base do SAMU em São José. No local, os agentes têm acesso aos procedimentos técnicos que visam o suporte de vida à vítima até a chegada da equipe de emergência.
“Estou achando muito proveitosa esta capacitação. Hoje aprendi, por exemplo, a identificar os sinais de uma pessoa que está tendo uma parada cardiorrespiratória e, certamente, as informações deste curso serão de grande valia para atuarmos de uma forma melhor diante de uma eventual situação de emergência”, afirma a agente de Endemias, Claudia Regina Clasen.
As doenças do aparelho circulatório, especialmente as cardíacas, representam uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo. Contudo, este perfil de mortalidade apresenta tendência de diminuição por meio do uso de técnicas corretas de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), empregadas, muitas vezes por leigos treinados.
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