Publicado em 18/02/2017
A proximidade do Carnaval e o aumento da população de Florianópolis neste período acende o sinal de alerta para os riscos das doenças causadas pelo Aedes aegypti – dengue, zika, chikungunya e febre amarela. A Secretaria de Saúde de Florianópolis mantém a vigilância, trabalhando principalmente nas áreas com maior infestação, no Continente e Norte da Ilha, e nas regiões onde há casos suspeitos de dengue.
De acordo com Carlos Gonçalves Gil, do Programa de Combate ao Aedes aegypti, a maioria das regiões onde há crescimento dos focos do mosquito tem problemas como descarte inadequado de lixo e falta de tratamento nas piscinas. Além disso, as pessoas devem manter o controle de objetos e recipientes que podem acumular água, como vasos e pneus nos quintais e apartamentos.
Neste ano, a Capital já registrou 41 focos do mosquito. Em 2016, foram encontrados 328 focos, sendo 304 no Continente, 15 no Norte, 02 no Sul, 01 no Leste e 06 no Centro. Um dos casos mais críticos é o bairro Monte Cristo. Como a situação da segurança pública na região se agravou no último mês, os agentes são impedidos de entrar no bairro. “Por isso, quem mora no Jardim Atlântico e na Coloninha, que ficam no entorno, devem ficar ainda mais atentos e fazer a limpeza constante em suas residências, terrenos e estabelecimentos comerciais”, diz Gil.
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