Confirmada a queima fogos e shows no Réveillon de Florianópolis

A realização só foi possível graças a uma parceria entre a Prefeitura e empresários da cidade, sem ônus para o Município. A decisão de não colocar dinheiro público nestes eventos foi do prefeito Cesar Souza Junior, diante da crise financeira sem precedentes que afetou o país e, por consequência, a maioria das prefeituras.

Segundo a secretária municipal de Turismo, Zena Becker – que anunciou a realização da festa durante coletiva na manhã desta sexta-feira (9), ao lado do presidente da Embratur, Vinícius Lummertz – os empresários do ramo hoteleiro tomaram a dianteira e mobilizaram os demais setores como varejo, imobiliário e construção civil. A Skol ficará responsável por dois shows regionais, palco, luzes, geradores e também parte dos fogos.

Florianópolis receberá ao longo da temporada, contando de 1º de dezembro a 30 de março, cerca de dois milhões de turistas. Segundo Vinícius Lummertz, no Estado serão quase nove milhões de turistas. "É o momento que Florianópolis tem para mostrar o seu melhor, as belezas naturais e a receptividade de seu povo", disse Zena Becker.  

A Prefeitura mobilizará suas unidades para conferir infraestrutura ao evento, com limpeza e credenciamento de ambulantes e a logística de trânsito, com a operação da Guarda Municipal. "Feliz com o resultado final desta mobilização, com a compreensão da classe empresarial, que entendeu o atual momento para manter esta tradição na cidade", acrescentou a secretária. 

Na próxima segunda-feira (12), será realizada na Setur uma reunião com todos os órgãos envolvidos, para traçar a estratégia da operação do Réveillon, dentro desta nova realidade. Acontecerá também a largada para a instalação dos equipamentos de praia, já licitados, como banheiros e chuveiros.