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Jovens catarinenses se unem por mais ambição na COP21 em Paris

Publicado em 30/11/2015


Jovens catarinenses se unem por mais ambição na COP21 em Paris



Paris sedia a partir desta segunda-feira o evento ambiental mais importante do mundo, a 21° Conferência das Partes (COP).

Os jovens catarinenses que organizaram a COY11 estão lá para reivindicar a mais ambiciosa meta de reduções climáticas desde o Protocolo de Kyoto.

Estiveram reunidos na UFSC dos dias 26 a 28 de novembro, mais de 900 estudantes de 22 nacionalidades. A Palestra Magna foi aberta com discurso do ex-presidente do Uruguai José Mujica e importantes ambientalistas conduziram as mesas de discussões. No sábado, palestrou o ex-candidato a presidência Eduardo Jorge e o artista plástico Eduardo Srur, conhecido pelas intervenções urbanas polêmicas, que criticam o consumismo e a poluição.

Em Paris, jovens de nove nações se reuniram para redigir o Manifesto Global do Clima que será apresentado na COP21. A história das COP começa na Rio92, quando se adotou a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. Este ano, será firmado o Acordo Climático de Paris, novo marco regulatório desde o Protocolo de Kyoto que mediará às questões climáticas no contexto internacional pelas próximas décadas. A conferência deverá atrair cerca de 50.000 participantes, organizações intergovernamentais, agências da ONU, ONGs e 195 chefes políticos.

O mundo de 2015 está muito mais próximo do limite dos 2ºC de aquecimento médio do planeta. A tendência das emissões globais, mesmo considerando todos os esforços recentes para sua redução, está colocando o planeta numa trajetória perigosa rumo aos 4ºC de aquecimento. Os eventos climáticos extremos fazem parte cada vez mais do cotidiano: ondas de calor intenso, secas persistentes, degelo acelerado de calotas polares e da cobertura de neve nas montanhas, com furacões e tufões cada vez mais fortes, entre outros.

O engajamento dos jovens catarinenses busca transformar essa realidade. “Somos a primeira geração a sentir na pele os efeitos das mudanças climáticas, e a última que tem a chance de impedir a ocorrência de suas piores consequências. Se quisermos ter um futuro digno, precisamos começar a construí-lo agora”, disse Raquel Rosenberg, coordenadora-geral da ONG Engajamundo e organizadora da Coy11 em Florianópolis.

Aline Torres/KOI









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